Tecnologia Satelital de Dados para Transporte Inteligente
A IoT (Internet das Coisas) está entrando no setor de transporte. Os dispositivos suportados pela rede satelital da Globalstar comprovam que cuidar dos detalhes pode levar a grandes economias.
ANTES DOS SATÉLITES E DA INTERNET DAS COISAS, AS EMPRESAS DE TRANSPORTE PRECISAVAM POSSUIR FUNCIONÁRIOS ANDANDO PELOS PÁTIOS, CONTANDO E PROCURANDO REBOQUES DISPONÍVEIS PARA USO, LIGANDO PARA CLIENTES PARA VERIFICAR DISPONIBILIDADE OU PORQUE ESTAVAM RETENDO OS SEUS REBOQUES, BUSCANDO REBOQUES PERDIDOS, COMPRAVAM OU ALUGAVAM REBOQUES EXTRAS, TUDO PARA GARANTIR AS ENTREGAS A TEMPO.
No setor de transporte e logística, em um dia comum, 750.000 caminhões de médio e grande porte percorrem os mais de um milhão de quilômetros de estradas no Canadá. Um dos maiores desafios que as empresas de logística enfrentam é rastrear e monitorar os ativos transportados.
Aí entra a IoT e o mundo B2B dos dispositivos conectados. De acordo com uma pesquisa do Gartner, haverá 25 bilhões de coisas conectadas à Internet até 2020 e cerca de US$ 2 trilhões em benefícios econômicos em todo o mundo. Os gastos em
IoT empresariais devem representar mais de 50 por cento dos gastos globais com IoT este ano, com 4.1 bilhões de dispositivos conectados a serem utilizados - um número que deve crescer para 7.6 bilhões até 2020, de acordo com o Gartner. Embora a aceitação varie de acordo com o setor, as principais empresas de transporte estão se voltando para dispositivos IoT suportados por satélite para monitorar ativos de forma constante por meio da coleta automatizada de dados e monitoramento crítico.
O objetivo: operações simplificadas, visibilidade aprimorada de seus ativos remotos e economia de custos significativa
Mesmo com a aplicação de sistemas estritos de coleta de dados manuais, os custos operacionais são aumentados por reboques de transporte perdidos, extraviados ou subutilizados. Veja os números: as empresas de transporte normalmente têm entre 2,5 a 3 reboques para cada carreta. Cada reboque custa cerca de US$ 600 por mês para manter, assegurar e operar. As empresas de transporte que não sabem em tempo real onde esses reboques estão e como estão sendo usados - ou não usados – elas geralmente possuem 10% de reboques extras. Com a previsão que as taxas de frete aumentem entre 3% e 10% no próximo ano, cada vez mais, as empresas de transporte estão vendo o benefício de implementar uma solução de gerenciamento automatizado de reboques para dimensionar suas frotas e garantir a utilização otimizada dos ativos existentes.
O mundo da IoT permite tornar-se eficiente usando análises em tempo real de ativos. A rede satelital fornece a única solução para esses ativos quando estão em estradas de terra ou sem infraestrutura nos quase 8 milhões de quilômetros quadrados que estão fora do alcance das redes tradicionais de celular e GSM (Sistema Global para Comunicações Móveis), no Canadá. Em áreas urbanas, soluções personalizadas com suporte satelital, focadas em poucos dados, oferecem acesso econômico a informações úteis.
A TGI de Burlington, Ontário, fornecedora líder de soluções de rastreamento de ativos para o mercado de transporte, fez parceria com a Globalstar para ajudar as empresas a melhor gerenciar seus reboques, tornando-os facilmente visíveis (via GPS) onde quer que estejam, fornecendo informações críticas para garantir tomadas de decisões inteligentes.
Antes do satélite e da IoT, as empresas de transporte tinham que ter funcionários andando pelos pátios, contando e procurando reboques disponíveis para uso, ligando para clientes para verificar disponibilidade ou porque estavam retendo os seus reboques, buscando reboques perdidos, compra ou locação de reboques extras, tudo para garantir a entrega a tempo.
A TGI desenvolveu soluções inovadoras de ponta a ponta usando modems compactos via satélite SmartOne Solar da Globalstar, que são de baixo consumo de energia e baixa manutenção. Alimentados com baterias solares recarregáveis que podem atingir mais de oito anos de vida útil, o dispositivo funcionará continuamente por até seis meses, notificando duas vezes ao dia sem a necessidade de exposição à luz solar. Os usuários podem configurar o dispositivo para atender às suas necessidades específicas e gerenciar proativamente ativos remotos de praticamente qualquer lugar do mundo, por meio da coleta automatizada de dados e monitoramento crítico.
SmartOne Solar é também certificado como fortemente seguro. É um dos únicos dispositivos no mundo a obter as certificações ATEX Zone Zero e HERO – que estão entre os mais altos padrões de segurança da indústria para produtos usados em ambientes explosivos.
Com o modem de dados SmartOne da Globalstar integrado em seus dispositivos de rastreamento, a TGI é capaz de usar tecnologia satelital confiável para monitorar automaticamente os tempos de permanência, manutenção, utilização, início e parada do movimento e dados de posicionamento para criar relatórios consolidados para seus clientes. Ao contrário dos dispositivos celulares, o SmartOne não exige que os ativos estejam conectados à uma fonte de energia para transmitir. O acesso a esses “pequenos” dados, geralmente com menos de 10 bytes de memória por vez, está ajudando a diferenciar as empresas, com informações que podem ser consultadas de forma acessível e colocadas para gerenciar ativos de forma constante.
Entre os principais benefícios citados pelos clientes da TGI: contagem reduzida de reboques, otimização do uso e implantação do reboque, eliminação de verificações manuais de pátio, redução da detenção de reboques pelo cliente e melhor visibilidade da carga em trânsito. Com a ordem do Dispositivo de Registro Eletrônico (iniciado para automatizar o cumprimento das horas de serviço) agora em vigor nos EUA, os clientes da TGI já são capazes de fornecer esses dados e estarão à frente da legislação do Canadá.
Ainda é cedo, mas inovações acessíveis via satélite de IoT e pequenos dados estão apontando para um futuro inteligente e conectado para empresas de logística e transporte que buscam a eficiência e os benefícios operacionais que surgem com o monitoramento automatizado.
 | Artigo por: Martin Jefferson |